II Feira do Mel de Ilhéus acontece até o dia 8
Com o tema “Sem abelha, sem alimento”, acontece a Feira do Mel de Ilhéus, de 3 a 8 de setembro, na Praça Pedro Mattos, em frente ao Teatro Municipal, durante a qual são expostos e comercializados diversos produtos e iguarias derivadas do mel. Com mais de 3.600 apicultores no Sul da Bahia e uma produção acima de 600 toneladas de mel, a região se tornou a maior produtora de pólen e maior importadora da própolis vermelha.
O evento foi aberto na manhã desta terça-feira (3), com a presença de produtores e autoridades, entre elas, os secretários municipais de Agricultura e Pesca, Walmir Freitas, e de Educação, Eliane Oliveira, e o superintendente da Ceplac, Carlos Alexandre. A Feira do Mel de Ilhéus se encontra em sua segunda edição e tem atraído turistas, nativos e estudantes.
Na abertura, alunos da Escola Municipal Heitor Dias, entre 7 e 12 anos do 1º e 3º anos, estiveram atentos para entender e aprender todo o caminho percorrido pelas abelhas até a fabricação do mel. A Diretora da instituição, Débora Diane Duarte, relata a importância desse tipo de experiência para os alunos e afirma que “para algumas delas, que não conheciam a substância, o momento proporciona saborear e aprender de forma doce, os benefícios do mel para a saúde”.
Economia - A Feira é resultado da parceria entre a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) e a Bahiater (Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural), com o apoio da Prefeitura Municipal de Ilhéus, por meio da Secretaria de Agricultura e Pesca (Seap). Para o secretário Walmir Freitas, a Feira propõe refletir, discutir e ampliar a economia da apicultura, destacando a China como principal comprador do própolis vermelho.
“Esse é um encontro importante para Ilhéus, com geração de renda e emprego, onde turistas e nativos têm a oportunidade de conhecer as abelhas, seus ciclos e produtos. Iremos trabalhar junto ao executivo para que, através da Câmara, a Feira do Mel seja incluída no Calendário Oficial da cidade”, declarou o secretário Walmir Freitas.
O superintende da Ceplac na Bahia e Espírito Santo, Carlos Alexandre, entende que a instituição está voltada para outras culturas, além do cacau. “A Ceplac tem expertise em cacau há mais de 60 anos, mas a Ceplac não é só isso. Costumo dizer que a apicultura foi um dos projetos que colocou a Ceplac nesse viés do despertar para outras atividades”, acrescentou.
O coordenador da Feira do Mel, Welton Clarindo, da Bahiater, ressalta o objetivo do evento que consiste em conscientizar sobre a importância do cuidado para com o meio ambiente e as abelhas como responsáveis pela manutenção de matas, florestas e na preservação da biodiversidade. “A questão é séria e a resposta está no envolvimento coletivo”, salientou.